terça-feira, 10 de março de 2009

Preta


Quando Preta cantou, cantou pra todo mundo ouvir, cantou sem saber bem o porque, cantou pra dançar, sorrir.

Quando Preta dançou, dançou pra espairecer, dançou pra sorrir, cantar, dançou sem saber bem o porque.

Quando Preta sorriu não havia festa, não havia graça, cortava cana como nunca se viu, cantava, dançava, orava.
Com o sorriso no rosto preta me encantava, se via esperança nos olhos e seu sorriso ainda me pacificava.

Seus dente não eram brancos e alinhados, seu halito não era agradavel e ainda assim sua boca expressava uma vida jamais vivida, um sonho jamais sonhado.

Quando Preta sorriu as lagrimas em meus olhos falaram, o medo que sentia sucumbiu, pois se Preta sorria como me atreveria a sentir-me infeliz, a ser tão infantil.

Eu chorava, Preta sorria, embora expresso de formas diferentes, ambos de alegria.

Eu chorava por ganhar vida.

Preta sorria porque vivia.

3 comentários:

Marcela disse...

Oun, que coisa linda! Continuo com a minha tese do todo apaixonado, todo sentido, haha Tá valendo a pena ler seus post, vou acompanhar !
Eu só tenho 15 anos e estou longe de ser um Clarice, mas obrigada, todo mundo adora elogios, haha :)
Baaci!

Marcela disse...

ah, nao tento ser a proxima Clarice, tento ser a Marcela e só, por enquanto, hehe :)
É, eu ainda acho que tenho bastante coisa pra aprender e talz ..

Rívia Petermann disse...

ooi!
Obrigada pela visita...ahh,e só qus tentar me expressar naquele post,e espero que cada um se encontre do jeito q puder...

Bem literário o seu poema!
e expressivo...
gosta de literarura?

beijoos!