Eu sou meu Deus!

Nas ruas, em casas, nos bosques, não há sossego, pois todos sentem o que vem.

E no quarto, no banho, na dança, eles não percebem o desespero, mas o mal ainda vence o bem.

Há dias que você chora sem consolo por amor, por males terríveis, pela perda de um ente querido

Há noites em que se escutam os ruídos, os gritos, eles fogem de algo sem vida, mas não sabem onde está a saída.

Inaptos, perdidos, esgotados, são todos manipulados, aceitam o que vêem.

Tão tristes, inseguros e juízes, eles queimam rosas em mata virgem, corrompem os filhos que não têm.

São tolos desgovernados, e dirigem o mundo para mim, são meus filhos, meus anjos, e meus demônios.

Tudo que peço é que convivam em harmonia, em paz e felicidade e preservem o mundo assim como o criei.

Servos amaldiçoados.

Malditos servos amaldiçoados.

Vocês destroem tudo em que acreditam e ainda se consideram livres e abençoados.

Bestas sem razão.

Feras pensantes.

Vocês envergonham o pai, difamam a vida alheia,e cospem nos mais necessitados.

A vida é tão bonita e vocês escolheram o caminho menos digno, mas suas almas ainda possuem salvação.

Vocês traçam o próprio fim, seu pensamentos, seus hábitos, sua vida.

Mas só vocês podem buscar o caminho à redenção.

Servos amaldiçoados.

Malditos servos amaldiçoados.

Vocês destroem tudo em que acreditam e ainda se consideram livres e abençoados.

Bestas sem razão.

Feras pensantes.

Vocês envergonham o pai, difamam a vida alheia,e cospem nos mais necessitados.

Tudo que deveriam querer era serem felizes.

Mas o demônio deturpou suas mentes.

E como posso ajudar vocês, se nem milagres os convencem.

Vocês destroem e enriquecem, vos escravizam e não compreendem, que a paz é de todos e não de poucos.

E agora hão de encontrar um jeito, não sejam mais tolos, covardes estúpidos, escolham um homem de bem, se espelhem nele,ame quando quiser e tiver vontade, não se arrependa, viva a vida, arrisque tudo e sofra um pouco, sinta a morte em vida, só assim podem crescer.

Servos amaldiçoados.

Malditos servos amaldiçoados.

Vocês destroem tudo em que acreditam e ainda se consideram livres e abençoados.

Bestas sem razão.

Feras pensantes.

Vocês envergonham o pai, difamam a vida alheia,e cospem nos mais necessitados.

Vocês destroem e enriquecem, vos escravizam e não compreendem, que a paz é de todos e não de pouco.

e agora hão de encontrar um jeito, não sejam mais tolos, covardes estúpidos, escolham um homem de bem, se espelhem nele,ame quando quiser e tiver vontade, não se arrependa, viva a vida, arrisque tudo e sofra um pouco, sinta a morte em vida, só assim podem crescer.(servos amaldiçoados, malditos servos amaldiçoados)

"Universo ao meu redor"

Após acordar – alimentada desse vicio diário de se perder a noite em uma cama macia, num quarto repleto de pouca luminosidade – ainda com o corpo quente de quem expirou e inspirou em um sonho profundo, levantarás e irás dar voltas em torno de si, perambulando por entre os cômodos em busca de algo indescritível, em busca de outrem ali presente embora um tanto ausente, tomarás livros em teu colo, folheando-os, buscando palavras alheias que te aquietem o pensamento, que aquietem essa voz dentro de ti, essa voz circulante, algumas vezes atormentante, e que se força presente de forma incansável. Quando tornares a ver o sorriso que é teu – nem sempre pra ti, mas ainda assim, apenas teu – e sentires os braços que te buscam todas as noites, quando olhares nos olhos que te buscam assim que se abrem, e sentires novamente que vale a pena correr o risco de amar, talvez teus pensamentos se mostrem tão confusos e enlouquecidos, que na desordem e desentendimento deles mesmos, resolvam se calar, possivelmente te deixarão curtir toda essa loucura absurda que é a vida, que é o mundo, que é o amor, por não haver racionalização para se argumentar sobre esses sentimentos inconvenientemente maravilhosos. E quando voltares pra cama, ou estiveres sozinha, voltarão a te atormentar, buscando uma ordem para as coisas, um sentido pra tudo; mas nunca estarás sozinha. Assim como muitos, sofremos de um mesmo mal; EXISTIMOS!