sexta-feira, 20 de março de 2009

Na primeira vez que ele me olhou, acho que sorriu em vão.
Pois o que era dor, não cicatrizou, ainda sofria o coração.
Lembro de tudo que disse, que juntos seriamos felizes, sem haver ilusão.
Lembro de tudo que disse, que pro amor não havia limites, nada é sem razão.

Na segunda vez ele chorou pedindo a minha mão.
Foi um sedutor, quase ganhou, mas eu lhe disse não.
Sei que nada é tão simples, o amor vai criando raízes e partir meu coração.
Sei que nada é tão simples, teu amor não terá limites e vou viver na solidão.

Na terceira vez nem me ligou, passou sem dar atenção.
Quis um beijo seu, mas não me deu, disse não beijar em vão.
Antes que ele partisse, pedi que então me sentisse e o levei a perdição.
Antes que ele partisse, perguntei se seriamos felizes, acreditei na ilusão.

5 comentários:

Marcela disse...

Se é amor, a tudo resiste, senão, vai ser mesmo em vão..
Baci!

Andreia disse...

Que verdades nestas palavras. *

Heduardo Kiesse disse...

senti - intensamente - cada verso!!!

Marcela disse...

Aah, sabe, eu tenho certeza que alguns dos que leram meu post e comentaram devem tê-lo achado infantil, mas ah, eu vou fazer o quê, acho que posso idealizar um pouqinho antes de amadurecer um pouco mais! haha
Baaci! :)

Rívia Petermann disse...

Olá!

"Acreditei na ilusão"
Qualquer ser está inegavelmente sujeito a isto,independentemente do que se sente e em relação a o que...
bela forma de expressão!

beijos!