sexta-feira, 20 de março de 2009

Na primeira vez que ele me olhou, acho que sorriu em vão.
Pois o que era dor, não cicatrizou, ainda sofria o coração.
Lembro de tudo que disse, que juntos seriamos felizes, sem haver ilusão.
Lembro de tudo que disse, que pro amor não havia limites, nada é sem razão.

Na segunda vez ele chorou pedindo a minha mão.
Foi um sedutor, quase ganhou, mas eu lhe disse não.
Sei que nada é tão simples, o amor vai criando raízes e partir meu coração.
Sei que nada é tão simples, teu amor não terá limites e vou viver na solidão.

Na terceira vez nem me ligou, passou sem dar atenção.
Quis um beijo seu, mas não me deu, disse não beijar em vão.
Antes que ele partisse, pedi que então me sentisse e o levei a perdição.
Antes que ele partisse, perguntei se seriamos felizes, acreditei na ilusão.

terça-feira, 10 de março de 2009

Preta


Quando Preta cantou, cantou pra todo mundo ouvir, cantou sem saber bem o porque, cantou pra dançar, sorrir.

Quando Preta dançou, dançou pra espairecer, dançou pra sorrir, cantar, dançou sem saber bem o porque.

Quando Preta sorriu não havia festa, não havia graça, cortava cana como nunca se viu, cantava, dançava, orava.
Com o sorriso no rosto preta me encantava, se via esperança nos olhos e seu sorriso ainda me pacificava.

Seus dente não eram brancos e alinhados, seu halito não era agradavel e ainda assim sua boca expressava uma vida jamais vivida, um sonho jamais sonhado.

Quando Preta sorriu as lagrimas em meus olhos falaram, o medo que sentia sucumbiu, pois se Preta sorria como me atreveria a sentir-me infeliz, a ser tão infantil.

Eu chorava, Preta sorria, embora expresso de formas diferentes, ambos de alegria.

Eu chorava por ganhar vida.

Preta sorria porque vivia.

quinta-feira, 5 de março de 2009

flor de mocidade...

Minha rosa amarela...
Minha flor de mocidade...
Meu refugio em Águas Belas...
Meu tesouro de verdades...
Meu querubim de arco-verde...
Minha perola do sertão...
Minha preta índia dos olhos verdes...
minha doce ilusão...
Você apareceu tão distraída. E eu me encantei sem perceber.
Você mudou todos meu conceitos. E eu mudei tudo por você.
Você sorria sem parar. E eu mal sabia de teu segredo.
Me apaixonava a cada olhar. Sem perceber que quem muito rir é desespero.
Meu acalanto preferido...
Minha fé em graca sã...
Primeiro gole de absinto...
Aurora que rege meu amanhã...
Meu alicerce em vida escusa...
Minha alegria em bruta dor...
Minha fonte insana de ternura...
Minha razão ao destino enlouquecedor...
Você era a mais bela. Você foi amor e lei.
Você nunca disse nunca. Mas jamais amou como eu amei.
Você quis felicidade. Mas não dar amor sem fim.
Você temeu me querer de verdade. E eu cansei de sentir não te sentir.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Tristeza compartilhada...

Vai tristeza e traz inspiração, que escrevo uma letra e começo uma nova canção.Chamo o Galego, pra gente rimar e ligo pro Pedro, pra vir nos ajudar.Vem tristeza, que já vamos começar, nós temos a cerveja, só falta o B-A-BA.O Pedro diz que já cansou de te escrever, agora quer felicidade, não quer mais saber de você.E o Galego nunca tem o que falar, eu acho que deve ser medo de felicidade não voltar.Fica tristeza, mas demorar não deveis, logo estaremos bêbados e felizes, outras vez.O Pedro, enfim eu convenci, mas o Galego só quer tocar, a gente vai assim mesmo e vamos ver no que é que dá.Vai tristeza e traz inspiração, que escrevo uma letra e começo uma nova canção.Vem tristeza, que já vamos começar, nós temos a cerveja, só falta o B-A-BA.Fica tristeza, mas demorar não deveis, logo estaremos bêbados e felizes, outras vez.